Quando falamos em ativos Offshore, estamos falando de um FPSO (um navio de produção e estocagem de óleo e gás, plataformas de perfuração ou outras unidades Offshore que trabalham diretamente voltadas para a exploração e produção de óleo e gás. Mas quais são os requisitos para aceitação de ativos Offshore no Brasil?
Essas unidades, tanto navios como plataformas, podem ser comprados, em algum momento, por outras empresas ou, no término de suas vidas úteis, podem ser vendidos como sucata, já que os navios têm centenas de tomadas de aço.
Uma vez que o material não sirva mais para ser reaproveitado em sua função original, as chapas de aço podem ser reaproveitadas ou pedaços dele podem ser desmantelados e vendidos para outras empresas.
Qualquer ativo Offshore, hoje em dia, pode ter qualquer tipo de destino, tanto no país quanto internacionalmente. E da mesma forma que não queremos nenhum lixo radioativo entrando no país sem conhecimento prévio, quem compra esses materiais também precisa de uma garantia de que está comprando algo livre de materiais radioativos.
Por exemplo: um trocador de calor, onde passa o óleo para ser aquecido ou resfriado. É um equipamento caro e difícil de se produzir e pode ser reutilizado. Uma avaliação de risco seria necessária para saber se haveria existência de material radioativo para que a compra e venda fosse feita de forma segura.
Quem é o responsável por definir os requisitos para aceitação de ativos Offshore no Brasil?
Legalmente, no Brasil, a CNEN é quem regula qualquer movimentação de materiais radioativos. Nenhum ativo Offshore pode entrar no país sem um laudo, exigido pela CNEN e pelo IBAMA, de que está isento de material contaminado.
Esse laudo, muito provavelmente, já terá sido emitido com antecedência no país de origem, caso seja uma importação, e o caminho inverso se o material for exportado!
Se esse ativo Offshore chegar em um país qualquer que não seja exigido o laudo, uma vez identificada a contaminação, o governo pode obrigar o proprietário do ativo a retorná-lo para a sua origem, onde uma limpeza adequada será feita, ou cobrar uma multa estratosférica por conta desse material radioativo!
Existem empresas competentes, qualificadas e certificadas pelos órgãos reguladores que emitem o laudo e assumem a responsabilidade de que o que será vendido ou reaproveitado está livre de materiais radioativos.
É importante saber que a radiação – e em especial a radiação ionizante – causa diversos efeitos biológicos às pessoas expostas a ela, dependendo da dose de exposição.
Se você quer evitar todos os efeitos da radiação ionizante no ambiente de trabalho precisa de um Serviço de Radioproteção bem preparado.
Se você é ou a sua equipe possui um IOE (Indivíduo Ocupacionalmente Exposto), estabelecer um Plano de Radioproteção detalhado e eficiente é mandatório!
Quando você trabalha em uma indústria que utiliza fontes radioativas em seus processos, é necessário que todos os profissionais expostos à radiação tenham a proteção adequada, de acordo com as normas da CNEN.
Também é possível contratar empresas especializadas para cuidar da sua proteção radiológica se, por algum motivo, for gerada muita dor de cabeça ao implementar um Serviço de Radioproteção por conta própria.
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FONTES
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