Se você é IOE, com certeza já teve que lidar com radiação e ser dosimetrado antes de trabalhar com uma fonte de radiação, certo? Mas você sabe de fato o que é um dosímetro? Venha descobrir nesse post!
O que é um IOE?
IOE é a abreviação para Indivíduo Ocupacionalmente Exposto. A prática de um IOE diz respeito à exposição normal ou potencial do indivíduo a toda atividade de pessoas envolvendo fontes radioativas.
De acordo com a CNEN, a exposição de IOEs não deve exceder os limites anuais de doses estabelecidos.
O que é um Dosímetro?
Dosímetro é um tipo de monitor que mede determinadas grandezas radiológicas ou operacionais, mas com resultados relacionados ao corpo inteiro, órgão ou tecido humano.
Além das propriedades gerais de um monitor de radiação o dosímetro deve ter as seguintes características:
- Resultados em dose absorvida ou dose efetiva (ou taxa);
- Ser construído com material tecido-equivalente;
- Possuir fator de calibração bem estabelecido;
- Suas leituras e calibrações são rastreadas a um laboratório nacional e à rede do BIPM (International Bureau of Weights and Measures);
- Incertezas bem estabelecidas e adequadas para sua aplicação;
- Modelo adequado para cada aplicação;
- Modelo adequado para cada tipo e intensidade de feixe.
O dosímetro pode ser utilizado em medições absolutas, como por exemplo, em câmaras de ar livre, câmaras cavitária de grafite ou câmaras de extrapolação.
Nas medições relativas, onde é necessário conhecer o fator de calibração (rastreamento metrológico), são muito utilizadas as câmaras tipo dedal para fótons e elétrons, câmaras de placas paralelas para raios X de baixa energia e elétrons de alta energia, as câmaras esféricas de grande volume para radioproteção.
Estes modelos descritos podem atuar como padrões de laboratórios, sendo usados em clínicas de radioterapia ou para dosimetria de feixes ou de indivíduos.
Qual a importância de realizar o monitoramento de materiais radioativos?
Ao não realizar o monitoramento de material TENORM, não é possível ter como controlar o quanto o profissional está exposto à radiação ionizante ou você pode nem saber que há a exposição.
E muitas vezes essa exposição está acima do limite , que é a dose permitida pela CNEN para indivíduos que não trabalham com radiação ionizante.
E aí? Vai dar bobeira?
Sempre batemos na mesma tecla: a radiação ionizante acarreta diversos efeitos biológicos aos indivíduos expostos a ela de acordo com a dose e a forma de resposta.
Por isso, a melhor forma de evitar os efeitos estocásticos e determinísticos da radiação ionizante no ambiente de trabalho é através de um Serviço de Radioproteção bem preparado.
Se sua equipe tem IOEs (Indivíduos Ocupacionalmente Expostos) é necessário estabelecer um Plano de Radioproteção detalhado e eficiente para que todos os profissionais expostos à radiação tenham a proteção adequada de acordo com as normas da CNEN.
Também é possível contratar empresas especializadas em Radioproteção para cuidar da proteção radiológica da sua empresa ou da empresa que você trabalha.
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FONTES
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