A indústria petrolífera é uma das mais importantes do mundo, já que a demanda e a dependência do petróleo é praticamente universal, seja para alimentar e gerar energia ou promover a locomoção de pessoas e materiais ao redor do planeta. Mas quando um ativo offshore não produz mais o suficiente, precisa passar pelo processo de descomissionamento. Você sabe o que é isso?
O que é o descomissionamento e quais os procedimentos de segurança para a realização deles?
O descomissionamento é o processo de desativação de plantas de produção que não produzem o suficiente, como a remoção ou troca de uma linha de produção.
Antes de realizar o descomissionamento, é importante elaborar um plano ambiental para que não sejam deixados resíduos perigosos para trás, ao fim do processo, mas áreas descomissionadas.
A fase de abandono ocorre quando a extração de petróleo é afetada, seja por condições técnicas que impeçam o processo de extração, pelo próprio esgotamento dos recursos ou por questões econômicas, quando os custos de produção são maiores que os rendimentos.
E no Offshore, como funciona o descomissionamento?
O Brasil possui muitos ativos offshore em funcionamento, responsáveis pela maior parte da produção de petróleo e gás. Cada ativo, após certo tempo, atinge a fase final de produção, que é chamada de descomissionamento.
Isto ocorre quando a produção se torna desvantajosa, sendo encerradas as atividades, feita a limpeza, remoção das estruturas e recuperação ambiental da área.
O Brasil não possui legislações ambientais específicas sobre descomissionamento. Esta etapa pode produzir impactos negativos à vida marinha por conta de possíveis vazamentos de óleos e rejeitos tóxicos.
O descomissionamento de ativos offshore representa um desafio para o Brasil. É necessária uma melhor regulamentação, tecnologias e planejamento financeiro para esta etapa da produção de petróleo e gás.
Quais são os riscos de não realizar o descomissionamento de ativos Offshore?
A extração de petróleo em ativos offshore acaba gerando acúmulo de materiais radioativos do tipo TENORM.
É importante destacar, entre esses pontos, a negligência com a Radioproteção nos ativos Offshore, que pode gerar riscos envolvendo a radiação ionizante.
Esse tipo de radiação acarreta diversos efeitos biológicos aos indivíduos expostos a ela.
Por isso, a melhor forma de evitar os efeitos da radiação ionizante no ambiente de trabalho é através de um Serviço de Radioproteção bem preparado.
Se sua equipe tem IOEs (Indivíduos Ocupacionalmente Expostos) é necessário estabelecer um Plano de Radioproteção detalhado e eficiente para que todos os profissionais expostos à radiação tenham a proteção adequada de acordo com as normas da CNEN.
Também é possível contratar empresas especializadas em Radioproteção para cuidar da proteção radiológica da sua empresa ou da empresa que você trabalha.
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FONTES
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