O mundo está em constante evolução e novas tecnologias vêm tanto para garantir a nossa segurança quanto para que processos sejam mais eficientes. Mas você já se perguntou como o trabalho com a tecnologia atual trabalha a favor da proteção radiológica?
Primeiramente, precisamos entender que o risco associado à radiação está diretamente ligado à atividade das fontes, ao tempo em que o trabalhador permanece perto dela, e a distância que ele permanece próximo dessa fonte.
Precisamos entender também que a tecnologia que existe hoje é MUITO diferente da que existia há 5, 10 e até 30 anos.
Atualmente ainda temos equipamentos da década de 70 em funcionamento, uma prova de que esses sistemas radiométricos são resistentes, duráveis e eficientes.
Mas como a tecnologia mudou, o que antes era necessária uma fonte com atividade muito alta para realizar um processo, hoje, com sensores mais bem montados e equipamentos com uma sensibilidade maior, é possível que as fontes tenham uma atividade bem menor, até 100x menor, do que há 20~30 anos atrás!
Com essa redução da atividade, diminui-se o risco de uma exposição e, caso ela ocorra, o risco está minimizado, de acordo com a redução da fonte.
Outros exemplos de que a tecnologia atual nos possibilitou com relação à segurança e proteção radiológica é que, atualmente, muitos dos sistemas podem ser acionados e controlados remotamente à distância.
No passado, uma pessoa precisaria ir até uma fonte ou um processo pessoalmente para fechar o obturador caso fosse necessário fazer a manutenção do sistema.
Hoje em dia, de uma sala de comando central, por uma ordem de computador, é possível enviar um comando para que a ação desejada seja realizada . E quando é necessária uma intervenção de um funcionário, a fonte já está com o obturador fechado no momento da operação, o que diminui os riscos.
Basicamente estamos falando que a tecnologia nos ajuda a reduzir os riscos de duas formas:
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- Minimizando a atividade dessas fontes que estão em uso hoje em dia, gerando um grau de risco menor.
- Com a avanço dessas tecnologias mecânica e mecatrônica, é possível conseguir realizar atividades à distância e remotamente, o que antes não era possível.
É importante que o profissional esteja treinado, capacitado, habilitado e com plenos conhecimentos de riscos aos quais estará exposto, por menor que seja a atividade e o risco da fonte!
Se ele não estiver treinado e consciente dos riscos e das consequências das suas ações, está passível de ocorrer acidentes com ele, com a empresa e até ambientais.
Por maior que seja o avanço tecnológico, a maior parte das falhas ainda é humana! Os acidentes de Goiás, de Chernobyl e de Fukushima estão aí para provar.
Sempre batemos na tecla de que a radiação – e em especial a radiação ionizante – causa diversos efeitos biológicos às pessoas expostas a ela, dependendo da dose de exposição.
Se você quer evitar todos os efeitos da radiação ionizante no ambiente de trabalho precisa de um Serviço de Radioproteção bem preparado.
Se você é ou a sua equipe possui um IOE (Indivíduo Ocupacionalmente Exposto), estabelecer um Plano de Radioproteção detalhado e eficiente é mandatório!
Quando você trabalha em uma indústria que utiliza fontes radioativas em seus processos, é necessário que todos os profissionais expostos à radiação tenham a proteção adequada, de acordo com as normas da CNEN.
Também é possível contratar empresas especializadas para cuidar da sua proteção radiológica se, por algum motivo, for gerada muita dor de cabeça ao implementar um Serviço de Radioproteção por conta própria.
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FONTES
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- Mais de 3 mil horas executando serviços de Radioproteção.
- Mais de 200 clientes atendidos em todo país.
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