Então você precisa investir em Instrumentação na sua indústria e o preço baixo do instrumento chamou a sua atenção?
Antes de decidir, espere um pouco. Você sabe quais são as principais consequências de não investir em uma instrumentação de qualidade?
Quando você não investe em Instrumentação de qualidade e escolhe o equipamento apenas pelo preço, até pode dar certo. No início.
Mas se ele não é o instrumento ideal para a função delegada, você vai acabar tendo gastos futuros ao realizar manutenções desnecessárias. Também podem ser gerados alarmes falsos na medição. Além disso, podem ocorrer transbordamentos, com riscos à segurança do trabalho, impactos ambientais, entre outros problemas…
Podemos pensar rapidamente em pelo menos 8 consequências danosas ao seu processo industrial:
- Má relação Custo X Benefício;
- Gastos e manutenções desnecessárias;
- Baixa vida útil do aparelho;
- Danificação das máquinas e equipamentos que fazem parte do processo;
- Alarmes falsos;
- Transbordamento;
- Impactos ambientais;
- Não conformidade.
Como já foi dito, é preciso pensar no Custo X Benefício na hora de se investir em um Instrumento.
Podemos tomar por exemplo duas Chaves de Nível que têm a mesma função, mas com princípios tecnológicos – e preços – diferentes.
A mais barata, de menos de R$ 1.000, que conta com partes móveis feitas de plástico, certamente funciona muito bem para medição de água potável. Agora, experimente utilizá-la na medição de nível de cal, por exemplo.
A chave até vai funcionar de início, mas com o aumento da coluna de cal, a flexão das partes plásticas começa a comprometer a precisão. Além disso, esse esforço certamente vai fazer com que ela se danifique mais rápido, significando um MTBF (Mean Time Between Failures) muito menor. Isso significa custos de manutenções frequentes, menor vida útil e, portanto, necessidade de substituição rápida.
Por outro lado, uma chave com outro princípio, sem partes móveis, com bitola adequada, imune a incrustação ou pó em suspensão, que custe pouco mais de R$ 2.500, sem dúvida é excessivamente cara para medição de água potável.
Ela, porém, vai ser perfeita para a medição da cal, uma vez que terá longa vida útil, medindo com precisão e sem precisar de manutenções frequentes.
Se pensarmos na Pirâmide de Automação, você pode estar gerando um custo enorme para o topo da Pirâmide que você não tem noção que vem da base dela.
A Pirâmide da Automação Industrial é um diagrama que representa, de forma hierárquica, os 5 diferentes níveis de controle e trabalho em Automação Industrial.
A base é composta em sua maioria por dispositivos de campo. Encontramos neste nível os atuadores, sensores, transmissores e outros componentes presentes na planta.
O topo da pirâmide da automação industrial é responsável pela administração dos recursos da empresa. Neste nível encontram-se softwares para gestão de venda, gestão financeira e BI (Business Intelligence) para ajudar na tomada de decisões que afetam a empresa como um todo.
Todas as decisões administrativas deste nível devem estar baseadas na avaliação de cada um dos demais níveis da pirâmide.
Não basta ter um bom produto final. Você sabe, e seus gestores cobram que a operação seja a mais eficiente e produtiva possível. Entenda de uma vez por todas então que os gastos da operação, evidentemente, são parte fundamental do resultado da empresa que você trabalha e por consequência do seu.
Não tem exceção! Todas as pessoas que se destacam em suas carreiras são aquelas que trazem ganhos expressivos de resultado para suas empresas. Logo, se você tem custos de produção mais elevados por conta da ineficiência causada pelas perdas na base da pirâmide, saiba que o seu resultado final será impactado por isso.
Outra consequência de produtividade e eficiências baixas são os inevitáveis cortes de pessoal e falta de possibilidade de acensão profissional na área.
Sabe aquela frequência de alarmes falsos causados por acumulo de material no seu sensor ou a espuma que incrusta na chave? E os transbordamentos que te tiram a paz e geram cobrança excessiva pelos seus gestores? Ou aquele medidor do silo de farelo de milho que você tem que fazer manutenção a cada quinze dias? Cada um desses problemas significam custos!
Erros na Instrumentação também podem gerar danos a outros equipamentos envolvidos no processo. Um exemplo comum é o dano a uma Bomba de Poço que entra em cavitação por falta de líquido devido a uma falha na medição de nível.
Outro fator que pode ser uma grande dor de cabeça é a Não Conformidade. Podemos pensar em alguns exemplos. Imagine um processo que exija quantidades exatas de diferentes produtos em uma determinada fórmula. Medições incorretas podem inserir quantidades diferentes das necessárias, resultando em um produto fora das especificações, gerando perda de matéria prima.
Todas essas falhas acabam gerando paradas não programadas na planta, que se traduzem em custos adicionais de manutenção corretiva. É dinheiro, literalmente, indo pelo ralo.
Por fim, mas não menos importante, é a má escolha do fornecedor do Instrumento. Nem sempre o fornecedor dá a assistência adequada, sendo capaz de acompanhar a empresa durante todo o processo pré e pós aquisição do Instrumento.
Você agora já sabe qual é a importância da pensar bem antes de investir em qualquer Instrumento na sua indústria em uma operação.
Sabe dos desafios e problemas diários que enfrenta com a sua Instrumentação.
Só depende de você!
Chegou o momento de dar um upgrade na operação em que você trabalha. Se você não é o responsável final pela decisão, converse com o seu gestor e ajude-o a dar um basta nas cobranças em relação a baixa produtividade da sua planta.
O próximo passo é buscar um fabricante que realmente esteja comprometido em ajudar a você a enfrentar os seus problemas com uma Instrumentação Industrial.
Obrigado pela leitura do nosso material e até a próxima!
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FONTES
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